quinta-feira, 14 de novembro de 2013

                 AS TRANSFORMAÇÕES DE ENCAIXAMENTO

                      
 Primeiramente, há subordinação quando é possível encaixar uma oração dentro da outra – a matriz ou a principal – sendo que a função sintática da oração encaixada será a mesma do constituinte no qual se operou a inserção.
  As frases encaixadas ou subordinadas podem ser de três tipos diferentes,dependendo do local de encaixamento, a saber: as completivas, encaixadas no lugar de um SN; as circunstanciais, encaixadas na posição de um SPA; e as relativas, encaixadas na posição de modificadores adjetivais do nome.


                  AS COMPLETIVAS

   
   As completivas, designadas substantivas pela gramática tradicional, são aquelas que complementam a oração matriz, funcionando nela como sujeito (SUJ), objeto direto (OD) ou indireto (OI), complemento nominal (CN), predicativo (PRED) ou aposto (AP).

 Ex: Clarice sabe {algo/alguma coisa} Sabemos que o verbo Saber necessita de um complemento (quem sabe, sabe algo ou alguma coisa). Assim, a pró forma genérica poderá ser substituída  tanto por um só item lexical (matemática), como por sintagma (escrever poesias),ou por outra oração (o professor é justo).

As Orações Completivas podem proceder do encaixamento por intermédio de dois complementizadores: QUE, - R.

O Complementizador– QUE: Quando se introduz uma completiva por meio de complementizador QUE, a transformação de encaixamento obedece as seguintes etapas: a) encaixamento de O2 no lugar da pró-forma, ALGO; b) acrescimo do complementizador.

  Ex: Judith sabe que Fábio ligou.

 Na O1 temos Judith sabe {algo}. A pró-forma algo, indica-nos a necessidade de uma complementação do verbo. Judith sabe o quê? Reposta: Fábio ligar. Efetuando o encaixamento temos: Fábio ligar substituindo a pró-forma algo e o acréscimo do complementizador que no segundo sintagma nominal da O1. Finalizando com Judith sabe (O1) que complementizador Fábio ligou (O2).

    


 O Complementizador –R

   O encaixamento de uma completiva também pode ser efetuado por intermédio de um complementizador –R. Nesse caso haverá o encaixamento de O2 no lugar da pró-forma O1 com o acréscimo do complementizador –R (desinência, modo temporal de infinitivo) e o apagamento do SN idêntico da completiva.



  Ex: Luis espera vencer as dificuldades.






Fonte: As Transformações Complexas, Pg 97, Livro Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe, Silva, M. Cecília e Koch,Ingedore, 12ª edição, 2004; blog: http://poematisando.blogspot.com.br/2011/12/as-transformacoes-em-frases-complexas.html
  


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Período Composto

Nos estudos anteriores foram trabalhados apenas os períodos simples. Nos estudos a seguir serão estudados os períodos compostos e suas variações.
Os períodos compostos possuem mais de uma oração. Elas podem se estruturar de duas maneiras diferentes através de procedimentos sintáticos de coordenação (ou combinação) e subordinação (ou encaixamento), os quais se opõem entre si pelas operações transformacionais aplicadas em cada tipo. 
Por coordenação:
Apresenta as orações sintaticamente independentes entre si, ou seja, uma oração não exerce função sintática em relação à outra. Segue os exemplos grifados abaixo, em negrito as conjunções e sublinhado os verbos:
·         Dito e feito.
·         Todos rirammas eu não achei engraçado.
·         Veja que tudo saiu errado.
·         Saiu de casa, porém voltou tarde.
As orações tem sentido completo mesmo separadas, por exemplo: Saiu de casa/Voltou tarde.

Por subordinação:
Apresenta orações sintaticamente dependentes entre si, ou seja, uma oração exerce função sintática em relação à outra. Por exemplo:
·         Falei todos os dias que hoje iriamos viajar.
·         Vi tudo que é de ruim.
·         Seria melhor se tu não tivesses mentido.
·         Não teria ido caso você não tivesse cantado e dançado.

·         Sabias que ele estava mal mas nada fez.

Fonte:  http://pt.wikibooks.org

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sintagma Adjetival e Sintagma Verbal

                                              Sintagma Adjetival

O Sintagma Adjetival (SA), tem como núcleo um adjetivo que ocorre nos demais tipos de sintagmas, ele pode vir sozinho ou acompanhado por outro elemento, que são chamados de: intensificadores(Intens.) e modificadores adverbiais (SPA), antepostos ao núcleo, e sintagmas preposicionados (SPC), propostos a ele.
Normalmente o Sintagma Adjetival é formado por um adjetivo: EX: Ela é Dedicada Dedicada é o adjetivo da frase Acompanhado por um advérbio Ela é Extremamente dedicada Advérbio+Adjetivo Acompanhado por um sintagma preposicionado Ela é Dedicada em suas tarefas Adjetivo+SP Na prática, ao montar um diagrama arbóreo com um Sintagma Adjetival ficará da seguinte maneira:
                                                   Sintagma Adjetival .

http:// morfossintaxe2012.blogspot.com.br/.

O Sintagma Adjetival (SA) tem como elemento base um adjetivo e pode ser precedido por intensificadores e/ou sucedido por modificadores do tipo SP. O próprio SA tem, também, função modificadora. http:// morfossintaxe2012.blogspot.com.br/.


                                              Sintagma verbal

O Sintagma Verbal (SV), funciona como o conjunto de elementos que é organizado em torno de verbo. Esse sintagma pode apresentar configurações diversificadas, as quais serão determinadas neste assunto, ou seja, atribui-se a etiqueta verbo (V), ao constituinte do SV que contém a forma verbal composta de um só vocábulo (tempos verbais simples) ou de vários vocábulos (tempos compostos ou locuções verbais). O SV pode ser representado apenas pelo núcleo, ou seja, o verbo. O SN e o SV são os elementos básicos obrigatórios de uma oração. Enquanto o SN, como vimos, pode desempenhar funções diferentes (sujeito, objeto direto, núcleo do objeto indireto, por exemplo) o SV desempenha sempre a função de predicado. Sintagma Verbal O Sintagma Verbal tem o verbo ou a cópula (verbos de ligação) como núcleo e a estes podem acrescentar-se SN, SA e/ou SP.





morfossintaxe2012.blogspot.com.br/.  

Dos sintagmas analisados, aqueles que têm o papel de constituintes obrigatórios da oração são o Sintagma Nominal e o Sintagma Verbal. Dito isso, toda a oração deverá sempre conter SN e SV, mesmo que em alguns casos o SN não esteja lexicalizado.

domingo, 10 de novembro de 2013

Sintagma Preposicionado

O Sintagma Preposicionado (SP) como o nome mesmo diz é contido por uma preposição (função de modificadores de circunstancias). O SP é constituído basicamente de preposição + sintagma nominal, podendo-se ser articulado a um adjetivo, um substantivo ou ainda a um verbo. Assim como se diz em Sintagma Preposicional. (Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe), é necessário ressaltar que alem de apresentar-se muitas vezes como terceiro constituinte de uma oração o SP pode ocorrer também dentro de um SN, de um SV ou de um SA funcionando assim como modificador do núcleo. Veja esta explicação representada no esquema abaixo:


O sintagma preposicional (SP) sempre começa com uma 
preposição e é seguido por um sintagma nominal:
O armário da cozinha está trancado.
(preposição + SN = SP)


Como o SN tem estruturas variadas, o SP sempre vai fazer parte de outro sintagma.

• Nominal: 
O vidro de remédio está vazio.
(SP)


• Adjetival: 
Sou imune a críticas.
(SP)


• Adverbial:
Ele age independentemente das conseqüências.
(SP)


• Verbal:
O copo era de cristal.
(SP)


→ Funções sintáticas do sintagma preposicional

• Adjunto adnominal (quando modifica um substantivo, assumindo papel de um adjetivo). O adjunto adnominal sempre vem dentro de um SN: 
Flores de laranjeira perfumam o jardim.
(preposição + adjunto adnominal)


• 
Complemento nominal (quando complementa o sentido de um substantivo, de um adjetivo ou de um advérbio):
O respeito às leis é necessário à ordem.
(preposição + complemento nominal)


• Objeto indireto (quando complementa um verbo transitivo indireto e um verbo transitivo direto e indireto):
Não desconfie da proposta.
(desconfiar = verbo transitivo indireto)
A escola enviou um comunicado aos pais.
(enviar = verbo transitivo direto e indireto)


• 
Agente da passiva (quando indica o agente da ação expressa pelo verbo na voz passiva): 
O silêncio foi quebrado por uma risada cristalina.

Assim podemos ver a forma como o SP pode agir e se apresentar em uma determinada oração.





Bibliografia:
http://www.klickeducacao.com.br; Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe;
Cecília e Koch.





Teoria Aplicada em Sala de Aula.


Com base nos estudos apresentados resolva os exercícios a seguir:
1) Na oração “Eu amo essa sobremesa”, há:

a)       Sintagma nominal e sintagma verbal.
b)       Sintagma nominal, sintagma verbal e sintagma preposicional.
c)        Sintagma nominal, sintagma verbal, sintagma nominal.
d)       Sintagma pronominal, sintagma verbal e sintagma preposicional.
e)      Sintagma nominal, sintagma adjetivo e sintagma preposicional.

2) Na oração “Ontem Fátima comprou flores para suas alunas” não há:

a) Sintagma nominal (   )
b) Sintagma verbal (   )
c) Sintagma preposicional (   )
d) Sintagma adjetivo (   )
e) Sintagma adverbial (   )

3) Faça os diagramas em árvores das orações a seguir:

a)       O juiz anulou o gol.
b)       Na reunião, todos deram palpites.
c)        Os raios de sol desbotaram a cortina da sala.
d)       O jantar e o almoço esfriaram logo.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Princípios de Organização da Estrutura Frasal e Constituintes Oracionais

                    Princípios de Organização da Estrutura Frasal
          

 Toda frase de uma língua consiste em uma organização, uma combinação de elementos lingüísticos agrupados segundo certos princípios, que a caracterizam como uma estrutura. Para evidenciar estas estruturas, temos uma estruturas, temos de decompor a frase/oração em unidades menores, e substituir  estas unidades, por aquelas equivalentes, que desempenham a mesma função. Este procedimento denomina-se comunicação:

  Ex:  Maria está na casa da vizinha
         Você fará o relatório como a professora pediu
         Aquela menininha de cabelo loiro gosta de doce de leite


  Estes subconjuntos são blocos significativos e possuem equivalência entre si,pois a troca de um pelo outro,não destrói a integridade das orações, como demonstraram os exemplos. A estes blocos, ou unidades significativas, chamamos: Sintagmas.

           
                   Constituintes Oracionais > Os Sintagmas

  A Natureza do sintagma do sintagma depende por tanto do tipo de elemento que constitui o seu núcleo.

 Vantagens:

  * Ter controle sobre os mecanismos que utilizamos nos usos da linguagem;
 
  * Aumentar a versatilidade no uso que podemos fazer desses mecanismos.


Base da Oração {SN (subst) =  SA > Sintagma Adjetival             
                            SV (verbo)     SP > Sintagma Preposicionado

 Sintagma: elementos constituintes das unidades significativas da oração – relaciona-se por dependência e ordem. Possuem um núcleo em relação aos demais constituintes, mas pode compor-se de apenas um núcleo.
   Além das orações com os dois sintagmas obrigatórios: SN + SV, há ainda a possibilidade de oração com três partes: SN+SV+SP.

 Os Sintagmas Nominais e Verbais obrigatoriamente existem como unidades significativas nas frases.  Por isso, as frases sempre podem ser decompostas nesses dois subconjuntos, mesmo que elas sejam longas, ou mesmo que o sujeito esteja oculto ou não seja lexicalmente preenchido (sujeito inexistente).

   Ex: SN/SV

  A irmã de uma conhecida de meu marido/recebeu uma belíssima homenagem de seus companheiros de trabalho.

 A carrocinha de pão [que passava pela minha rua todos os dias]/pertencia a um antigo empregado da prefeitura municipal.


 Sintagma Preposicionado (SP)

 Os Sintagmas preposicionados, quando assumem função de advérbio, são facultativos na estrutura sintática das frases; móveis, podendo ser deslocados de sua posição normal (após o SN e o SV);apresentam-se como modificadores circunstanciais,geralmente sob a forma de locuções adverbiais.

 Exs:

        As flores/ enfeitam os jardins/ na primavera.
              SN         SV                             SP                 

       O padeiro/ entrega o pão / na minha casa / de madrugada
                       SN         SV                          SP                       SP                 


        Proposta de trabalho didático


  Relembrar Morfologia - a função de cada elemento dentro da frase, a partir disso, trabalhar com a estrutura frasal através de diagramas arbóreos.
O que significa cada elemento? E que função cada elemento tem na frase.
               Represente a oração em diagrama arbóreo:

Todo dia tem a hora da sessão coruja.           

Justificativa: A ideia de rever Morfologia,é porque os alunos de Ensino Médio não se lembram o que é morfologia e para que serve. Com isso, eles poderão saber como fazer a análise sintática de uma frase. Saber cada função de cada elemento na frase. (Leitura recomendada: Cap. 5, pg 110, Gramática Normativa da Língua Portuguesa, Rocha Lima, 49ª edição, 2011.


Resposta:
Todo - (Pré determinante adverbial)
 dia- (nome base)
 tem - (verbo)
 a - (determinante artigo)
 hora - nome (substantivo)
 da – preposição de +a (det. artigo)          
sessão - nome (substantivo)
coruja (Mod. SA Adjetivo)

Pro dia nascer feliz – Cazuza/Roberto Frejat
                   Fonte:  http://morfossintaxe2012.blogspot.com.br/2012/10/a-organizacao-frasal-os-sintagmas.html e anotações do caderno

Organização e constituição de frase


 Iniciamos a discussão com o primeiro capítulo do livro “Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe”, de Koch e Silva, em que abordaremos a constituição e organização das frases.

 

Em primeiro lugar é importante definir o significado de frase. Entendemos por frase “todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação” e através dela é possível descreve ações, estados ou fenômenos, apelos ou ordens, entre outros.

 

Toda frase de uma língua consiste  em uma organização, uma combinação de elementos linguísticos agrupados em alguns princípios, que a caracterizam como uma estrutura.

 


A organização interna de cada frase é definida restritamente por um certo número de variações possíveis, tornando possível ao falante dizer:


A)   Dizer se uma sequência é (a) gramatical.

 

Exemplo: “João gosta de maçã comer” – agramatical.


B)   Dizer se uma sequência é (in) completa.

         

           Exemplo: “Carlos caiu no” – incompletude.


C)   Dizer se uma sequência tem interpretação semântica.

 

 Exemplo: “Ideias verdes dormem furiosamente” – semântico.


Toda frase diz algo, fala sobre um determinado estado de coisas do mundo. Aquilo sobre o que ela fala constitui o seu “conteúdo proposicional”, veiculado por meio dos elementos linguísticos: fonemas, morfemas, vocábulos.  Esse material linguístico é denominado Proposição (P) ou Oração, podendo ser veiculado pelo locutor sob o modo da asserção, da pergunta, da ordem, entre outros. Essa variedade de “modos de dizer” denominamos de “tipos de frase” (T). Sendo assim, a primeira regra que categoriza teoricamente uma frase nan língua:

 

F → T + P

 

Entendem-se por F = Frase, que pode ser reescrito ou analisado pela sequência de símbolos, sendo T = tipo + P= proposição ou oração).

 

Importante ressaltar a diferença existente entre frase e oração. Geralmente esses termos são considerados a mesma coisa, porém, teoricamente “Frase” é apenas uma possibilidade, enquanto “Oração” constitui uma preposição semântico/pragmático na língua.

 

Para facilitar a compreensão do conteúdo acima, levando em conta de que o trabalharemos em sala de aula, simplificamos abaixo com exemplos e exercícios práticos os conceitos de frase e oração para que os alunos saibam identificar e diferenciar ambos.


Por fim, após as explicações acima, foram montado modelos de exercícios para serem trabalhados em sala de aula, referentes ao conteúdo de frases e orações para que os alunos possam compreender a organização da estrutura da frase, e saber diferenciar em dadas ocasiões, frases de orações.

Questão 1
Eis os seguintes enunciados linguísticos. Analise-os atentamente e em seguida responda às questões que a eles se referem:

Momentos vida de cheia a imprevisíveis é.
Férias ordem de palavra nas diversão é a.
Ano este de realizações será muitas.

No que se refere à ordem direta dos elementos constituintes de uma oração, os enunciados propostos retratam tal ocorrência? Caso não, reescreva-os de modo a atender a este propósito.

Questão 2
Na linguagem cotidiana observamos enunciados que isoladamente não possuem sentidos completos, mas são concebidos como frases. Diante disso, analise o diálogo a seguir comentando sobre esta ocorrência:
- Mãe, me leva ao clube?
- Levo.
-Que dia?
- Sábado.

Resposta Questão 1
 Como dito anteriormente, nenhuma das frases encontra-se na ordem direta. Transformando-os, obteríamos:
A vida é cheia de momentos imprevisíveis.
Nas férias a palavra de ordem é diversão.
Este ano será de muitas realizações.

Resposta Questão 2
Os enunciados: levo, que dia, sábado, constituem frases nominais e verbais, pois de acordo com o contexto em que foram empregados, os mesmos traduzem uma  perfeita interlocução de acordo com a mensagem que ora se deseja transmitir, mesmo que de forma isolada.

Saiba mais: (Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe, de Koch e Silva). 

 

 

domingo, 3 de novembro de 2013

Sobre O Mau Funcionamento da Língua - Sugestão de Atividade

Abordando a temática do mau funcionamento da língua e a relação entre o aspecto semântico e formal, sugiro que abordemos com os alunos os exemplos de alguns verbos que se comportam como adjetivos dependendo da oração.


  • Ganhar.

As flexões do verbo “ganhar”, por exemplo, que funciona tanto como adjetivo, substantivo e verbo dependendo do contexto onde estão inseridas. Como adjetivo se refere a alguma coisa que se ganhou e como substantivo comum se refere a um proveito, uma vantagem, um lucro ou um roubo.
Pediremos à classe, então, que conjugue o verbo brilhar no presente. O resultado deve ser este:

  Verbo ganhar - Presente do indicativo:

(Eu) ganho
(Tu) ganhas
(Ele) ganha
(Nós) ganhamos
(Vós) ganhais
(Eles) ganham

Exemplo:
É hoje que eu ganho a lotaria!
Eu nunca ganho quando jogo com meu irmão.

Para que eles notem o mau funcionamento da língua, pediremos para que pensem em outras formas deste verbo, mas que ele se comporte como adjetivo ou substantivo, e nos tragam alguns exemplos. Podemos ajudá-los citando as frases abaixo:

Tomando a forma de adjetivo:

O anel ganho era valioso.


Tomando a forma de substantivo:

Meu ganho no negócio foi muito pequeno.


  • Brilhar.
Faremos essa mesma atividade com o verbo "brilhar". Este também faz parte dos verbos que, às vezes, se comportam como adjetivo.

Verbo brilhar - Presente do indicativo.

(Eu) brilho
(Tu) 
brilhas
(Ele) 
brilha
(Nós) 
brilhamos
(Vós) brilhais

(Eles) 
brilham

Exemplo:
Foi assim que conheci Jimi Hendrix, o astro a brilhar no cenário da música internacional.
Depois de brilhar nos campos de futebol, o ex-atacante Gabriel Batistuta volta ao Boca Juniors.

Tomando a forma de adjetivo:

Os topázios brilham muito.